Em Janeiro de 2008 mais de 100 famílias perderam seus pertences na inundação, onde em algumas áreas, o nível da água ultrapassou dois metros de altura, obrigando os moradores a saírem durante a noite enquanto tentavam salvar objetos. A chuva torrencial de 137 milímetros causou sérios estragos em residências e empresas, localizadas nas proximidades do Terminal Rodoviário. No início da manhã, populares se uniam às famílias afetadas, para contabilizar os estragos deixados pela tempestade noturna.
Na época a imprensa mostrava o sofrimento das famílias, colhendo depoimentos repletos de cálculos de perdas e apontava para a necessidade de debater a infra-estrutura do local, uma vez que a área afetada trata-se do leito do Riachinho, um riacho temporário que une-se ao esgoto e, percorre por vários bairros do município.
Os moradores se manifestaram, procurando auxilio ao poder público, mas as respostas que tiveram até o momento, não foram capazes de solucionar o problema. A Prefeitura construiu uma galeria na Rua Gonçalves Dias e, aparentemente a medida funcionou, por que nos dois últimos anos o volume de chuvas diminuiu.
No entanto, a população que convive com problema afirma que o maior agravante está na Rua Presidente Médice, onde na época, o volume de água foi maior, e posteriormente, na segunda enchente deixou o saldo de uma vítima, que foi engolida pelo bueiro localizado por trás do Posto Servicenter Remy Soares. Exatamente onde está o problema, pois no local apenas duas fileiras de manilhas são responsáveis pela saída da água, atravessando a Praça Valeriano Américo, passando por baixo do posto citado.
Com relação ao problema em evidência, a inércia do Poder Público Municipal tem uma explicação razoável: Há um risco de que a discussão do assunto chegue a um levantamento técnico que possivelmente aponte a necessidade de obras no Posto Servicenter Remy Soares, trazendo gastos inesperados para os proprietários. E isso, “não pode acontecer”, uma vez que os donos da empresa são parentes da prefeita. Esperamos que esse assunto seja discutido agora, pois no inverno, quando o povo está sofrendo não se faz nada por que está chovendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário